Elas se acumulam aos montes em lixões e aterros sanitários e demoram cerca de 500 anos para se decompor.
Estima-se que um bebê use por volta de seis mil fraldas desse tipo até que passe para o pinico.
Já as fraldas de pano podem ser usadas várias vezes e, mesmo demandando gasto com água para a lavagem, seu impacto é menor.
A sustentabilidade, na maioria dos casos, vai na direção da reutilização – e as fraldas de algodão podem ser reusadas até 100 vezes.
Mas, vamos admitir, as mães modernas têm preferência pelas descartáveis.
Quando se fala em absorventes femininos, então, são pouquíssimas as mulheres que, em nome da consciência ambiental, preferem os produtos de algodão que podem ser usados de novo depois de limpos.
Já que nesse caso é tão difícil reduzir o consumo e descarte, uma empresa canadense desenvolveu uma solução interessante e inaugurou, no Reino Unido, uma usina de reciclagem de fraldas, absorventes femininos e geriátricos – sujos, é claro.
– o material orgânico – ou seja, o cocô dos bebês – é separado, seco e transformado em gás para a geração de energia e – as fraldas e absorventes são esterelizados, lavados e passam por um tratamento químico que tira o gel absorvente de resíduos líquidos.
Depois de limpo novamente, o plástico é comprimido e triturado em pequenas partes, que podem dar origem a produtos como madeira plástica, telhas e outros materiais absorventes.
A Knowaste*, empresa responsável pela solução, calcula que a reciclagem de fraldas e absorventes sujos evitará a emissão de 22 mil toneladas de carbono por ano.
É uma boa contribuição…
Agora, será que estamos perto de tecnologias que reciclem outros materiais sujos, como guardanapo ou papel higiênico?
Aproveite e comente se você gostaria que a iniciativa chegasse por aqui e se ela ajudaria a reduzir o seu lixo que vai para os aterros sanitários.
Foto: inottawa/Creative Commons