16 de março, 2016
A ideia de conectar crianças à natureza enquanto aprendem lições fundamentais já é conhecida (e adorada) mundialmente. Lembra da Green School Bali, que é feita de bambu e ensina permacultura aos alunos? Tem também a escola suíça que fica, literalmente, em uma floresta, faça sol ou neve!
É fato: o modelo de aprender brincando tem se espalhado mundo afora. Crianças pequenas têm curiosidade natural com tudo que é relacionado à terra, plantas e animais. Por que não se aproveitar disso para ensiná-las matérias importantes ao desenvolvimento, como química, biologia, matemática e história? De quebra, o amor e respeito ao meio ambientecresce junto com o pequeno cidadão.
Foi pensando nisso que Edoardo Capuzzo e alguns outros designers italianos criaram o conceito de “Fazenda Pré-escola” — e ganharam o prêmio de arquitetura AWR International Ideas Competition. Edoardo não quer que a escola simplesmente tenha uma horta, mas que ela seja uma fazenda onde alimentos orgânicos sejam cultivados e animais sejam criados e atraídos.
Além de serem responsáveis pelo cultivo (e aprender tudo relacionado ao assunto), as crianças também têm contato com tecnologias supermodernas de energia solar e eólica, que abastecem a escola-fazenda.
O modelo já chamou a atenção de um psicólogo infantil que reside em Roma e está interessado em tirar o projeto do papel. O nome do moço ainda é mantido em sigilo, mas segundo Capuzzo, o maior desafio será lidar com as regulamentações locais, que assumem que escola precisa ter salas de aulas.
“Nós acreditamos que é muito importante criar espaços verdes onde crianças possam interagir, principalmente em cidades grandes, como Londres e Roma”, comenta o designer.