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Secretário-geral da ONU pede aposta por economia verde em abertura da COP 24

04 de dezembro, 2018

Presidente polonês afirmou que o país “nunca vai desistir do carvão”. A Polônia sedia a Conferência do Clima, que vai até o dia 14.

O secretário-geral das Nações Unidas, o português António Guterres, pediu nesta segunda-feira (3), na sessão inaugural da Conferência do Clima do Clima da ONU, a COP24, que acontece em Katowice, na Polônia, que governos e investidores apostem “na economia verde, não no cinza da economia carbonizada”.

Guterres também lembrou a necessidade de “mobilizar recursos o mais rápido possível para diminuir o avanço da mudança climática” durante o seu discurso aos delegados presentes na cúpula. Destacou, ainda, a oportunidade econômica que a transição para um modelo econômico que respeite o meio ambiente representa.

“Mas para conseguir isso, é preciso eliminar os subsídios aos combustíveis fósseis, que tanto prejuízo causam ao meio ambiente”, acrescentou o secretário-geral da ONU, uma mensagem que poderia ter sido dirigida expressamente à Polônia, país anfitrião da COP e no qual 80% da energia é baseada no carvão, um mineral que recebe fortes subsídios na economia polonesa.

Guterres defendeu a mobilização “sem demora dos US$ 100 bilhões anuais” que os países desenvolvidos se comprometeram a investir no Acordo de Paris de 2015.

Nenhum dos líderes dos principais países desenvolvidos compareceu à conferência.

Polônia “nunca vai desistir do carvão”, diz presidente

O presidente polonês, Andrzej Duda, afirmou também nesta segunda (3) em coletiva de imprensa que o país, que sedia a COP pela terceira vez, não tem planos para remover completamente o carvão das suas fontes de energia.

Segundo a agência de notícias americana AP, Duda disse que “não há planos hoje para abandonar totalmente o carvão”, já que os suprimentos da Polônia podem durar mais de 200 anos. Ele disse que o carvão era o “combustível fóssil estratégico” da Polônia, garantindo sua segurança e soberania energética, e “seria difícil não usá-lo”.

G1

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