Chamado de PaperLab, novo sistema para empresas será exibido em Tóquio e terá as vendas iniciadas no Japão em 2016. Preço não foi revelado.
A fabricante de impressoras Epson revelou uma nova máquina que trabalha com 14 páginas por minuto. Mas calma. Esse ritmo só parece ruim quando estamos falando sobre impressoras. Essa novidade não está imprimindo, mas sim fabricando papel, a partir de material que seria jogado no lixo.
A empresa anunciou recentemente o PaperLab, o primeiro sistema de reciclagem de papel para escritórios, conforme noticiado primeiro pelo Ars Technica. Basta colocar uma folha de papel usado na máquina e alguns minutos, folhas novinhas de papel A3 ou A4 vão sair de lá.
A Epson afirma que esse é “o primeiro sistema compacto de fabricação de papel” que pode reciclar papel sem o uso de água – um ingrediente importante na reciclagem tradicional de papel. “Como a água é um recurso global precioso, a Epson sentiu que um processo seco era necessário”, afirmou a empresa no anúncio do produto. Apesar dessa afirmação, a Epson diz que o PaperLab precisa de uma pequena quantidade de água para manter a umidade na máquina.
A empresa via mostrar um protótipo do PaperLab durante a conferência Eco-Products 2015 nesta semana em Tóquio, no Japão. Em 2016, o produto será lançado no Japão como um mercado teste, sendo que os lançamentos no resto do mundo “serão decididos em uma data posterior”.
Vale destacar que o protótipo atual do produto vai ocupar um bom espaço com as suas medidas avantajadas: 2,6m x 1,18m x 1,8m. Isso certamente não é algo para ter na sala de casa, mas poderia funcionar bem em um escritório espaçoso.
A Epson ainda precisa anunciar o preço e a data de lançamento do sistema no mercado japonês.
Por que isso importa
A habilidade de poder fazer o seu próprio papel com o apertar de um botão poderia ser uma grande vitória para as empresas que querem economizar. Mas existem muitas perguntas não respondidas sobre o aparelho no momento. Não sabemos quanto papel usado será necessário para o PaperLab fazer 14 folhas novas, por exemplo, ou quanto de energia a máquina vai consumir. Esses são dois pontos chave que ajudarão a determinar se usar o PaperLab faz mais sentido econômico e ambiental do que jogar os papeis usados nos baldes azuis de reciclagem.
Fonte: IDG Now, Terra