Descoberta, ainda em fase de testes pode ser opção ecologicamente viável ao uso de cimento
Estima-se que 4 bilhões de toneladas de cimento sejam fabricadas anualmente no mundo. Este produto é usado na fabricação de concreto que, com a expansão das cidades, está em toda parte. É um setor poderoso que responde por um lucro de até 250 bilhões de dólares por ano.
Mas sua fabricação deixa uma pegada pesada: estima-se que, para a produção de 1 milhão de toneladas de cimento, sejam despejadas 800 mil toneladas de gás carbônico na atmosfera.
David Stone e sua descoberta
Um projeto do estudante de PhD da Universidade do Arizona, nos EUA, David Stone, pode dar uma nova feição a este quadro: a invenção do Ferrock.
O Ferrock foi descoberto por acaso, enquanto Stone fazia experimentos com ferro procurando uma forma dele não enferrujar e endurecer. O resultado foi um material bem duro, mais rígido e menos frágil que um metal comum, Stone o nomeou de Ferrock. Ele é feito a partir do pó de aço (resíduo de siderúrgica que normalmente não é reciclado) e sílica (obtida de vidro reciclado e moído).
Durante a produção do Ferrock, muito CO2 é sugado da atmosfera, além dele resistir melhor que o cimento a fraturas e quebras.
Agora, procura-se saber se ele será viável para ser produzido em larga escala.
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