Há anos o Homem vem destruindo tudo o que toca, foi assim com as civilizações de todas as Idades, passando pelos egípcios, hebreus, pelas construções clássicas, modernas, até chegar aos dias de hoje. Mas ultimamente o termo sustentabilidade tomou conta de todas as culturas e gerações do planeta, chegando até à arquitetura.
Desde que a humanidade deixou de ser nômade, as cidades vêm crescendo mais e mais, e em velocidade alta. Depois de diversos desastres que aconteceram desde Pompéia até mesmo os desmoronamentos de terra na serra brasileira, o assunto veio tomando notoriedade. Sem contar o aumento abusivo do desmatamento nas principais florestas do mundo e a queima de gases nocivos aos seres vivos e extremamente maléfico à camada de ozônio.
Será que a arquitetura, a engenharia e o urbanismo seria capaz de amenizar ou até eliminar todos esses problemas? Quais os procedimentos que estão sendo adotados para mudar isso? E será, que ainda existe alguém que parece não ter percebido todo esse holocausto ambiental?
Ultimamente, as maiores empresas e escritórios do mundo estão usando exemplos de como inovar na arquitetura e fazer o menor dano possível ao meio ambiente. Construções como a Academia de Ciências da Califórnia do escritório de Renzo Piano é uma dessas construções que merecem nosso foco. A Academia de Piano é uma das maiores do mundo e recebeu diversos prêmios por seu projeto ecologicamente correto. EM sua estrutura foram usados materiais reutilizados e até calças jeans usadas. Sua iluminação é quase 100% vinda dos raios solares e sua ventilação é natural.
Outro exemplo de como a arquitetura pode mudar esse cenário é o de Melbourne e Vancouver. As prefeituras de ambas as cidades estão obrigando que as casas tenham teto verde. Um exemplo mais próximo de nos é a cidade de Recife, a prefeitura sancionou uma lei que obriga todas as novas construções a terem esse tipo de requisito. O principal objetivo é diminuir as ilhas de calor e tornar o perímetro urbano mais agradável e com um ar menos poluído. Mas essa legislação só se aplica a edifícios com mais de 4 pavimentos. Esses terão que ter seu teto coberto por gramíneas, arbustos ou pequenas hortaliças, e preferencialmente com espécies nativas.
No quesito urbano, cidades como São Paulo, Nova Iorque, Londres e Amsterdam estão investindo incansavelmente em ciclovias e ciclo faixas. Na Holanda por exemplo, estão sendo criadas ciclovias capazes de gerar energia 100% limpa e renovável, apenas com o movimento das bicicletas. Em regiões onde existem áreas com perigo de desmoronamento, áreas próximas à nascentes de rios ou áreas onde existem florestas nativas, estão sendo feitas várias propostas de proteção e proibição de construções.
Mesmo com todas essas iniciativas, governos como os dos EUA e China continuam a mandar cada vez mais gases poluentes para nossa atmosfera. E estão se esforçando muito pouco para melhorar o nível de sustentabilidade de suas moradias. Em Dubai, por exemplo, “construções ilhas” estão mudando totalmente o ecossistema terrestre e aquático da região. E os jardins de países desenvolvidos como dos Estados Unidos e Emirados Árabes já são responsáveis por mais de 5% do desperdício.
Escrito por: Thiago Nicoletti Editado por: Stefanni Matos
Via Arqpédia – arqpediablog.blogspot.com.br