12 de novembro, 2015
Painéis solares também ajudam a reduzir o consumo de energia, alimentando aparelhos de baixo consumo energético.
Novas (e inusitadas) criações envolvendo o uso de impressoras 3D não param de surgir todos os dias. Miniaturas humanas,braços biônicos, câmbio inteligente, ultrassom e até crânios. Uma limitação, no entanto, permanecia: o tamanho. Agora, um novo projeto em escala arquitetônica desafia esse obstáculo.
A empresa de arquitetura SOM e o Departamento de Gestão de Energia do Laboratório Nacional Oak Ridge, nos Estados Unidos, uniram-se para criar a construção de alta tecnologia AMIE. Trata-se de uma pequena casa que, além de ter sido montada com partes impressas em 3D, tem toda sua energia elétrica abastecida por painéis solares e um carro.
De acordo com a Fast Company, o projeto nasceu de uma observação: prédios, meios de transporte e fábricas são os que mais consomem energia. Seria possível repensar pelo menos dois desses sistemas de uma só vez?
A primeira consideração foi como sustentar a casa. Fora o aço usado para reforçar pontos fracos, ela é composta inteiramente de uma série de painéis impressos em 3D. E já que todos os componentes foram produzidos para suas funções exatas, não houve desperdício, como em uma construção tradicional. Além disso, a tecnologia permite formas mais complexas.
Os engenheiros criaram ainda superfícies opacas que facilitassem o resfriamento da casa no verão e uma temperatura mais quente no inverno. Painéis solares também ajudam a reduzir o consumo de energia, alimentando aparelhos de baixo consumo energético. E o restante da demanda de energia? É aí que vem o carro. A solução foi um veículo elétrico com carregador bidirecional, que alimenta o edifício e vice-versa. Se houver excesso de eletricidade gerada pelos painéis solares, o carro não precisa usar seu gerador alimentado a gás natural. Mas se o edifício precisa de um impulso extra, o carro entra em ação.
Embora os dois dias de testes feitos na semana passada tenham dado certo, a empresa ainda enxerga o projeto como um AMIE 1.0. A equipe quer tentar usar agora um material de impressão 3-D que é ainda mais sustentável do que a fibra de carbono usada neste projeto.
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