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A Casa Impressa

06 de novembro, 2015

Equipamentos de impressão em 3D estão começando a tomar o emprego de pedreiros e mestres de obras. É uma tendência que cresce discretamente, mas que tem potencial de revolucionar a forma como lidamos com o problema habitacional.
Pelo menos uma dezena de empresas nos EUA, na Europa e na China já comercializam ou operam impressoras de imóveis. Suas diversas tecnologias compartilham algumas características: barateiam a construção, reduzem o consumo de energia, cortam drasticamente a duração da obra, praticamente dispensam mão de obra e minimizam o desperdício de materiais e energia. Mas, claro, elas não substituem as etapas de acabamento, como a instalação de portas, janelas, da parte elétrica e do encanamento.

A empresa cujos projetos ganharam maior visibilidade foi a chinesaWinsun, que é capaz de montar em 24 horas imóveis formados por um puzzle de partes impressas separadamente com uma mescla de cimento, fibra de vidro, aço e entulho reciclado. No ano passado, ela construiu 10 casas a um custo de US$ 4,800 cada. Este ano, participou da construção de um edifício de apartamentos de cinco andares e de uma mansão de 1.100 metros quadrados em Suzhou.

Dois outros pioneiros da aplicação da tecnologia de impressão 3D à arquitetura merecem destaque. O primeiro é a italiana Wasp, que  desenvolve impressoras portáteis que utilizam barro coletado no próprio terreno para levantar paredes. Seu principal foco é o déficit habitacional em países em desenvolvimento. No último fim-de-semana, a empresa apresentou seu modelo mais arrojado, uma torre de 12 metros com três braços injetores, que permite construir um imóvel de três metros de altura em uma semana.

Finalmente, a russa/americana Apis-cor desenvolveu uma espécie de guindaste de 2,5 toneladas ao qual é acoplado um bico injetor que tem alcance de um raio de 192 metros quadrados. Ele é capaz de construir 100 metros quadrados por dia e têm um consumo de energia que, segundo a própria empresa, é comparável ao de cinco chaleiras elétricas. Ainda segundo a Apis-cor, a máquina permite baratear em 70% os custos de construção da estrutura.

Fonte: Página 22 – p

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