10 de fevereiro, 2022
Em 2020, as energias renováveis representaram 37,5% do consumo bruto de eletricidade na União Europeia (UE), face a 34% em 2019. Portugal (58%) teve a quarta quota mais elevada entre os 27.
As fontes de energia renováveis representaram, em média, 37,5% do consumo bruto de eletricidade na União Europeia (UE) em 2020, mais três pontos percentuais do que em 2019, segundo dados divulgados esta quarta-feira pelo Eurostat. Portugal aparece em quarto lugar no conjunto dos 27 Estados-membros, com uma quota de 58%.
Mais de dois terços do total da eletricidade produzida a partir de fontes renováveis em 2020 eram provenientes de energia eólica e hídrica, que representaram 36% e 33%, respetivamente.
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O resto da eletricidade proveio de energia solar (14%), biocombustíveis sólidos (8%) e outras fontes renováveis (8%). O Eurostat sublinha que a energia solar é a fonte renovável “com o crescimento mais rápido” no bloco comunitário, visto que, em 2008, representava apenas 1% da eletricidade consumida na UE.
No conjunto dos 27 Estados-membros da UE, o consumo de eletricidade gerada a partir de energias renováveis em 2020 foi mais elevado na Áustria e na Suécia, com 78,2% e 74,5%, respetivamente.
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Também na Dinamarca (65,3%), em Portugal (58%), na Croácia (53,8%) e na Letónia (53,4%) a produção de eletricidade a partir de fontes renováveis foi elevada, representando mais de metade da eletricidade consumida nesses países.
Pelo contrário, a quota de eletricidade gerada a partir de fontes renováveis foi a mais baixa em Malta (9,5%), Hungria (11,9%), Chipre (12%), Luxemburgo (13,9%) e República Checa (14,8%).
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