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Energia

Prefeitura de Itajaí começa a investir em energia solar para locais públicos

25 de maio, 2015

Investimento em placas solares no Centreeventos é de R$ 423 mil.
Parque no Morro da Cruz deve ser abastecido por sistema em 2016.

Um terço da iluminação do Centreventos Itajaí, na região do Vale, deve ser abastecida a partir da energia produzida por placas solares instaladas no topo do prédio público em até 40 dias. O investimento da prefeitura do município foi de R$ 423 mil.

“O retorno deve ocorrer em 10 anos, sem falar na grande vantagem que é a produção de energia limpa”, diz o secretário de Obras, Tarcízio Zanelato. Conforme o coordenador técnico da secretaria, Marcelo Schlickmann, as placas vão gerar o equivalente a iluminação externa do prédio, que são 17 postes de luz.

O sistema é integrado a rede de abastecimento das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) e funciona em um processo de compensação. “Ele pode gerar picos de 56 mil watts. Tudo que é produzido vai para a rede e depois é abatido o valor da conta final de luz”, diz o coordenador.

A fatura do local é de R$ 8 mil por mês. A expectativa é que deva cair, em média, pela metade. Entretanto, a produção deve variar ao longo do ano, com menor rendimento no inverno. A licitação e tomada de preços para a instalação ocorreu em março, com vencedora uma empresa de Itajaí e equipamento de uma empresa de São Paulo. A instalação iniciou em março.

Projeto deve expandir
Conforme Schlickmann, 17 pontos de ônibus da cidade já utilizam placas solares para iluminação noturna. “E a conta é paga pelas empresas de publicidade, como uma troca”, diz. O Centreeventos é o primeiro prédio público com esta tecnologia, mas outras áreas devem receber o benefício.

O próximo passo será avaliação da colocação de energia elétrica por placas solares na região do Morro da Cruz. Schlickmann afirma que o projeto, previsto para execução em 2016, deve atender 100% da iluminação pública da região – placas, monumentos históricos e postes. O investimento ainda não foi definido.

Segundo o especialista em sustentabilidade, Alexandre Leripio, o investimento a longo prazo compensa, por se tratar de uma das energias mais potentes. “Juntando toda a produção de energia do planeta, isso envolve renováveis e não renováveis, como petróleo e outras, isso equivale a apenas 6% do que o sol aporta”, diz.

Via Blue Sol e G1

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