por Raquel Almeida
A iluminação pública é responsável por valorizar a arquitetura da cidade quando o sol se põe – mas também é a encarregada de garantir a segurança dos cidadãos, evitando assaltos e acidentes nos grandes centros urbanos.
Mas é fato que os gastos para iluminar quilômetros de extensão nas cidades não são nada razoáveis. Em São Paulo, por exemplo, cerca de R$ 97 milhões de reais são destinados à energia elétrica para clarear a cidade à noite.
No entanto, com a invenção do emissor de luz azul de diodo, combinado com os LEDs verde e vermelho que já existiam, foram criadas as lâmpadas de luz branca – elas são mais duradouras e eficientes que as demais.
As prefeituras de diversas cidades no Brasil, então, viram nas lâmpadas de LED uma possibilidade de economia de gastos, além de garantir uma melhoria no serviço de iluminação pública. Várias capitais e cidades do interior já aprovaram a troca de boa parte da iluminação pública de lâmpadas de vapor de sódio para lâmpadas de LED. Em outros países do mundo a ideia também já ganhou destaque.
Na Itália, por exemplo, a empresa iGuzzini Illuminazione aproveitou a tecnologia Aschilede LED para iluminação urbana – com essa inovação, o ambiente é capaz de ficar mais claro e as lâmpadas duram mais tempo.
No México, a empresa Lightning Science instalou lâmpadas de LED em uma via de 23km na Cidade do México e o resultado foi incrível: cerca de 40% a 50% da energia elétrica consumida foi economizada. Além disso, as lâmpadas da empresa podem ser reabastecidas por energia solar e eólica – ajudando não só a cortar gastos como também colaborando para a melhoria da paisagem da cidade.
As lâmpadas de LED, além de proporcionar uma notável economia de gastos, também têm desempenho consideravelmente superior ao das lâmpadas de vapor de sódio. Em números, as lâmpadas de LED são capazes de produzir 425% mais luminosidade que as demais lâmpadas. Inclusive, enquanto as lâmpadas incandescentes têm uma vida útil de 1.000 horas e as fluorescentes de 10.000 horas, a LED chega a durar entre 30.000 e 100.000 horas.
O LED ainda colabora para o bem estar da população e para a preservação do meio-ambiente – isso porque não possui materiais nocivos à saúde ou à natureza, como mercúrio ou chumbo. Além disso, não há emissão de raios UV ou elevação das temperaturas do local.
Para poupar ainda mais o consumo de energia, a grande maioria das cidades já instalou os postes com o sistema de fotocélulas. Essa tecnologia consiste basicamente em sensores que são capazes de detectar quando a luz do sol não é mais suficiente para iluminar o local. Naturalmente, os sensores também são capazes de perceber quando a luz elétrica do poste pode ser desligada quando o sol voltar a nascer.
Mas a tecnologia LED não invadiu apenas as ruas das cidades – os ambientes domésticos também já aderiram à novidade. Uma maneira bem recorrente de se usar lâmpadas de LED em casa é na iluminação decorativa: os spots de LED são capazes de direcionar a iluminação e valorizar com discrição algum ponto da decoração do ambiente. Dão um charme e um refinamento a mais a qualquer casa.
Está comprovado que as lâmpadas de LED são a melhor solução para diversos problemas acerca do consumo de energia elétrica: economia de gastos, redução do consumo, sem prejudicar a saúde ou o meio ambiente, tudo isso com uma durabilidade que fazem o custo benefício dessa tecnologia ser incrível.
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