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Eólica e solar somadas têm 2ª maior participação na oferta de energia de 2021

06 de fevereiro, 2022

As fontes eólicas e solar subiram 2,9 pontos percentuais (p.p) na composição da matriz da Oferta Interna de Energia Elétrica (OIEE), chegando a 13,4%, indicador que perde somente para a hidráulica, com 56,7%, mostra o Boletim Mensal de Energia de novembro.

O estudo, divulgado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) nesta terça-feira (01/2), estima que o OIEE cresceu 4,7% em 2021. Conhecida também como Demanda Total de Energia Elétrica, a soma inclui o consumo nos setores econômicos e as perdas na distribuição e transmissão.

O boletim também mostra que oferta de energia elétrica por gás natural, que em 2021 cresceu acima de 50%, colocando esta fonte em terceiro lugar, com 12,3% (4 p.p acima do indicador de 2020). Na geração solar, foi estimado um crescimento da geração distribuída de 120%, quatro vezes o indicador da geração centralizada.

Apesar das altas taxas de solar e eólica, as fontes renováveis na OIEE perderam participação perto de 6 p.p, em razão de um recuo de 9% na geração hidráulica, prejudicada pelo agravamento da seca em 2021.

O MME destaca que, com 13,4% de participação de eólica e solar na OIEE, o Brasil já ultrapassa o indicador do bloco da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), estimado em 13% para 2021.

Para a demanda total de energia, que inclui a OIEE e todas as demais fontes e usos de energia, é estimado um crescimento também de 4,7% em 2021, com as fontes fósseis tendo uma recuperação das perdas ocorridas em 2020, principalmente na indústria e transportes. Nesta matriz, as fontes renováveis também perderam participação, em torno de 4 p.p.

Imagem de capa: pixabay

Via Portal Solar por Ricardo Casarin

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