Está aberta, até 27 de fevereiro de 2015, uma chamada pública para analisar o consumo de energia em prédios das administrações federal, estaduais e municipais.
Lançada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), a medida convoca instituições públicas para enviar dados de consumo energético dos edifícios que ocupam.
Confidenciais, as informações serão usadas para identificar o padrão de consumo das edificações públicas. Além disso, a chamada tem o objetivo de medir o quanto o investimento em eficiência energética poderá contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa pelo setor.
A meta é receber dados de 300 edifícios. A partir da primeira amostragem, serão selecionados 20 prédios, com baixo desempenho energético e cujas instituições apresentem compromisso com a implementação de medidas de conservação de energia, para a realização de auditoria detalhada.
Objetivo da ação é contribuir com a economia de até 4 milhões de MWh de eletricidade nos próximos 20 anos, além de reduzir as emissões de gases de efeito estufa
Os edifícios selecionados receberão medidores trifásicos de sinal remoto para emitir informações precisa de consumo energético. Além disso, haverá capacitação em gestão e uso dos aparelhos para os técnicos que atuam nesses prédios.
Participe
As instituições interessadas devem preencher o formulário e enviá-lo para o e-mail pnudlicitacoes@undp.org. São necessárias as seguintes informações: contas de energia dos últimos 12 meses, área útil do edifício, número de ocupantes e dados de contato, como e-mail e telefone da pessoa responsável dentro da instituição.
A chamada pública faz parte do projeto Transformação do Mercado de Eficiência Energética no Brasil, executado pelo MMA em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês).
O objetivo da ação é contribuir com a economia de até 4 milhões de MWh de eletricidade nos próximos 20 anos, além de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em até 2 milhões de toneladas de carbono equivalente (tCO2eq).
Fonte: Lucas Tolentino, do Ministério do Meio Ambiente