O desenvolvimento de um novo painel solar orgânico não é novo, está em desenvolvimento há 10 anos através do Instituto CSEM Brasil. Será um painel solar mais leve e transparente que os modelos tradicionais e está a ser desenvolvido em Belo Horizonte, Minas Gerais.
A empresa tem o objetivo de ter energia verde em todo o lado, e por isso, assim que se der início à produção em massa, este painel irá ser 30 vezes mais barata que os atuais painéis fotovoltaicos de silício.
O desenvolvimento do painel solar fotovoltaico orgânico já se encontra na fase de testes, tendo mesmo sido já finalizadas a construção e adaptação de certas máquinas para o processo de impressão.
A construção deste painel é simples, é constituído por um filme plástico, onde tintas à base de carbono são impressas e assim transformam a luz solar em energia elétrica.
Foram 10 anos de desenvolvimento e aprimoramento da tecnologia, mas a sua produção é simples… é como as prensas de um jornal, imprimindo as cinco camadas de tina no filme de plástico.
Há duas camadas intermédias que são responsáveis pela produção de eletrões, a camada superior tem a função de conduzir cargas positivas enquanto a inferior transporta a cargas negativas. A última camada impressa no filme de plástico é a do terminal metálico, que fecha o circuito.
Para a produção do painel é necessário que a mesma ocorra num ambiente “amarelo”, com luzes especiais amarelas, devido à sensibilidade do material.
Foram alguns anos de estudos para desenvolver este painel solar orgânico, e durante esse tempo os cientistas descobriram que a radiação da luz azul interfere diretamente na qualidade final do material impresso e por isso as luzes “amarelas” são essenciais para o processo.
Este painel fotovoltaico será leve, flexível, relativamente transparente e fácil de ser aplicado em qualquer superfície.
E um dos seus pontos fortes é o facto de ser produzido com materiais orgânicos, sendo assim uma opção mais sustentável quando comparado com os atuais painéis de silício.
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