Amônia – Composto químico fácil de liquefazer e armazenar; ao contrário do querosene, motores movidos à amônia liberam emissões de nitrogênio e vapor d’água.
Um estudo feito pela Reaction Engines e o Conselho de Instalações de Ciências e Tecnologia (STFC, sigla em inglês) da Grã-Bretanha concluiu que o uso da amônia é uma alternativa para o desenvolvimento de um combustível sustentável para aeronaves.
Para tornar a opção viável, a Reaction Engines, então, produziu um novo sistema de propulsão baseado na tecnologia de trocador de calor que desenvolveu para seu motor hipersônico SABRE.
“A combinação da tecnologia de troca de calor transformativa da Reaction Engines e os catalisadores inovadores do STFC permitirá o desenvolvimento de uma classe revolucionária de sistemas de propulsão de aviação baseados em amônia verde”, disse o Dr. James Barth, chefe de engenharia da Reaction Engines.
No novo sistema, a amônia é armazenada como um combustível à base de querosene comum, pressurizado e resfriado nas asas do avião. Então, a alta temperatura colhida pelo trocador de calor aqueceria a amônia à medida em que ela é bombeada para fora e alimentada em um reator químico, onde um catalisador quebra parte da amônia em hidrogênio. A mistura desses químicos vai para o motor a jato, onde será queimado como um combustível convencional, liberando emissões de nitrogênio e vapor d’água.
O uso da amônia não é novo e já era usado pelo famoso avião-foguete X-15 e, embora ela tenha apenas um terço da densidade de energia do diesel, é relativamente fácil de liquefazer e armazenar a amônia.