28 de julho, 2016
Recém-formada, a designer de objetos e joias, Billie Van Nieuwenhuyzen, de Ghent, na Bélgica, se diz criativa e desenvolvedora de mil e uma coisas.
Logo, seu interesse está nodesejo de ressignificar as coisas, evitando assim o desperdício de materiais.
Em seu projeto mais recente, a marca de acessórios Edelplast, Billie explora o valor de cabos aparentemente sem utilidade, e ao rever conceito, processo e forma, os transforma em bijuterias.
Assim, atenta ao consumo consciente de materiais, a Edelplast, criada em 2015,reinventa e transforma resíduos eletrônicos (e-waste) em novas possibilidades. Em uma era baseada na produção e compras desenfreadas, o lento processo de tecer, à mão, fios tecnológicos descartados, não somente questiona, como critica o posicionamento da sociedade perante a realidade high-tech.
Para a manufatura das bijuterias, os materiais são prensados e fundidos, e, na sequência,passam por um processo de corte, técnica aplicada para criar um aspecto plano e entrelaçado nas peças.
Os padrões, entretanto, variam de imagens gráficas ao mármore, assemelhando-se a joias preciosas. Veja como funciona o processo de tecelagem manual seguido por fusão e técnica de corte:
“Derivadas de resíduos de cabos, esses acessórios não apenas decoram como promovem um debate crítico-social. Ao usá-los, uma visão subjacente acerca de nossa sociedade é compartilhada. É alimento para o pensamento, uma forma de até mesmo iniciar um debate sobre o assunto”, comenta Billie Van Nieuwenhuyzen sobre o conceito upcycling da Edelplast à Remade By.
Colares, brincos e pulseiras lembram mármores e padrões geométricos;
O resultado final é bem legal! Peças únicas, com design, conscientes e muito originais! Para mais informações sobre os produtos e como adquiri-los, acesse o site.
Via ftc por Selena Escher