Entre tantas novidades que surgem diariamente no universo da beleza, é muito comum achar que um cosmético cruelty free pode ser vegano e vice-versa, por exemplo. Afinal, os termos dos rótulos das embalagens são muito parecidos e podem realmente gerar dúvidas. Para te ajudar, confira este mini-glossário com os termos mais usados, para você ficar por dentro de tudo. Vem saber mais!
O cosmético artesanal é feito a partir de processos naturais e têm como proposta minimizar o uso de produtos industrializados, por exemplo.
Controlar o consumo desenfreado e o descarte de embalagens fazem parte desse movimento. Em tradução literal, Beleza Azul surgiu com o intuito de alertar as pessoas sobre o impacto dos produtos descartados nos mares e oceanos. A missão é trazer maior consciência para a redução do uso de plásticos dentro das fábricas, indústrias, como também na própria rotina de beleza, já que também é um movimento de marcas que devolve recursos ao meio ambiente, além de operar sob sistema sustentável, de impacto mínimo.
Os produtos com essa classificação não usam compostos químicos ou modificados geneticamente na sua matéria-prima. Além disso, o processo de produção respeita o ciclo natural do plantio e da colheita. Pode-se dizer que o produto biodinâmico é aquele que tem insumos de uma agricultura que respeita a natureza, bem como as fases da lua e as estações do ano.
Em português, a Beleza Limpa, é um termo usado para descrever itens que não têm ingredientes tóxicos ou nocivos para a saúde das pessoas ou para o meio ambiente. Toda sua composição precisa ser natural e orgânica, isto é, a fórmula pode até ser sintética desde que não apresente riscos à saúde.
O termo em português, quer dizer Sem Crueldade Animal – é uma definição para cosméticos que não passam por testes em animais em nenhuma etapa, tanto em ingredientes isolados como na etapa final. Contudo, um cosmético cruelty free pode não ser necessariamente vegano. Isto porque, algumas marcas não fazem testes em animais, mas podem usar ingredientes não veganos, como a cera de abelha orgânica, que leva o selo cruelty free, mas não é considerada vegana, porque tem origem animal.
Em tradução literal, quer dizer, amigável ao meio ambiente. Isso significa, que a produção desses produtos não causa danos socioambientais ao planeta. Na prática, todo produto Eco-friendly é desenvolvido com o mínimo de impacto ambiental, sempre respeitando cada etapa de produção.
Outro termo usado neste vasto universo da beleza sustentável, o “Green Beauty” surgiu para definir uma beleza com componentes que vêm com elementos 100% natureza e de uma agricultura comprometida em reduzir o impacto ambiental, sendo responsável e respeitoso com o planeta.
Na tradução para o português, quer dizer lavagem verde, mas trata-se de um conjunto de práticas de empresas que querem passar uma imagem sustentável a partir das cores usadas nas embalagens. Mas, os especialistas explicam que, apesar da cor verde referir-se às práticas sustentáveis, a junção com o termo “lavagem”, pode implicar no sentido de ocultar alguma informação. Empresas que fazem o greenwashing querem fazer com que os clientes acreditem que elas são sustentáveis, mas na verdade, elas não estão alinhadas com o discurso.
O termo na tradução livre, significa “cultivado a partir da compra”, nasceu de uma iniciativa do mercado, em que as próprias empresas se movimentaram para gerar ações regenerativas ou de impacto positivo por compromisso com a causa ambiental.
Os produtos multifuncionais ou multiuso são aqueles que têm várias funções em um só. Esses cosméticos são práticos e muito eficientes, porque facilitam o dia a dia de qualquer pessoa. Normalmente são produzidos em formato de óleo, bálsamo e você pode usar na pele, nos lábios, nos cabelos etc.
Os cosméticos naturais não podem ter adicionais químicos em sua fórmula. São aqueles que têm cerca de 95% de ingredientes naturais na formulação e outros 5% que podem ser sintéticos, desde que sejam seguros para a saúde de todos. Na categoria natural não são permitidos testes em animais, mas pode haver insumos de origem animal, como mel e cera de abelha.
O cosmético orgânico é todo aquele que tem aproximadamente 95% de ingredientes orgânicos e 5% naturais. Também não testa em animais e sua formulação é avaliada do início ao fim do processo de produção. Ela não pode conter organismos geneticamente modificados, tais como pesticidas, fertilizantes sintéticos entre outros.
O movimento surgiu com a intenção de incentivar o abandono das embalagens plásticas e do plástico de modo geral.
Essa nova tendência de beleza tem como objetivo trazer uma rotina de cuidados com a pele mais minimalista, prática e, por consequência, com o uso de menos produtos. A prática é considerada sustentável, porque minimiza a geração de resíduos e o descarte de embalagens.
Um dos maiores propósitos desse movimento é a diminuição de consumo de industrializados, sugerindo sua substituição por algo vegano, natural ou orgânico.
Esse conceito se refere a reutilização criativa, ou seja, é o processo de reuso de produtos ou resíduos para a criação de novos produtos. Assim, é possível aproveitar insumos e frear o desperdício. Por exemplo, existem empresas que usam sementes de maracujá para fazer a composição de seus cosméticos.
Além de não fazer testes em animais, os cosméticos veganos também não usam nenhum ingrediente de origem animal, como mel, cera de abelha, lanolina etc. Mas, um item vegano, não é necessariamente orgânico ou natural, já que pode fazer uso de componentes sintéticos, desde que não tenham sido testados em animais.
A maioria dos produtos de beleza contém água em sua composição. A iniciativa Waterless Beauty vem com o propósito de diminuir o gasto de água no universo da beleza sustentável, um exemplo é o desenvolvimento de produtos anidros, ou seja, sem água na formulação, como barras, sticks, balms e outros. A ideia é minimizar o uso ou não conter água nas fórmulas.
Antes de dar início a uma rotina de beleza sustentável, é fundamental conhecer e usar produtos que não agridem o meio ambiente, os animais e nem a saúde das pessoas.