Reutilizável, a tampa pode ser aplicada na criação de diversos objetos, evitando o seu descarte.
Em vez das tradicionais tampinhas azuis, brancas ou transparentes – usadas para vedar garrafas plásticas de água, por exemplo – Claudio Vollers teve a ideia de inovar e aplicar cores, em uma iniciativa que pode diminuir o prejuízo que embalagens plásticas causam ao meio ambiente. O carioca, filho de pai alemão e mãe suíça, desenvolveu a clever clap, que serve como brinquedo LEGO. Mas não foi por acaso que elas foram projetadas desse jeito.
Responsável pela área de pesquisas e desenvolvimento na empresa onde trabalha, o autor convidou seus colegas designers para trabalharem com ele no desenvolvimento de um material sustentável. O resultado foram essas tampinhas de garrafas divertidas, bonitas e, acima de tudo, amigas do meio ambiente.
No intuito de melhorar e inovar um produto existe, Claudio desenvolveu o grande reúso das tampas coloridas em detrimento da reciclagem, pois seu processo também espalha CO² no ambiente – já que faz parte dele o transporte e o uso de energia elétrica para a compactação dos produtos.
Elas são compatíveis com LEGOS, podendo ser agregadas em montagens que os incluam. E não só selam garrafas, mas também podem ser montadas e viram verdadeiros brinquedos. É possível criar uma infinidade de produtos com os bloquinhos, como porta-canetas, bancos, luminárias, porta-trecos e o que mais a imaginação permitir!
Quando foi lançada, em 2014, a clever clap atraiu a atenção do mundo todo. Foi premiada em duas categorias – bebidas e formato embalagem – pela iF Design, na Alemanha, e eleita entre os 80 designs mais impactantes do mundo pelo London Design Museum.
O valor das tampinhas é quase o mesmo que o das convencionais, e o modo como são feitas exige os mesmos equipamentos das normais. Em março de 2015, uma fabricante de água mineral de São Paulo começará a comercializar suas garrafas com a clever cap. E outra empresa do Ceará também promete levá-las à região nordeste.
Além disso, algumas empresas internacionais já se mostram interessadas pelo produto, mas Vollers pretende primeiro se estabelecer no mercado nacional para só depois levar sua ideia para fora.
Foto: Pensamento Verde
Fonte: Pensamento Verde
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