16 de novembro, 2016
Não se trata de uma sala de emergência de hospital, mas e se seu bichinho de pelúcia precisasse de um “transplante“? Asa, tromba, orelha ou nadadeira, já existe um lugar onde ele pode ser (muito bem!) atendido. Infelizmente, não é assim com muitas crianças.
A Second Life Toys (‘Segunda Vida para Brinquedos’) é uma iniciativa criada por Akira Suzuki, da agência Dentsu do Japão, para resgatar os bichinhos que se acidentaramdurante as brincadeiras e/ou que já não podem fazer mais parte delas.
O projeto recolhe pelúcias que foram deixadas de lado e que precisam de novas partes do corpo, dando à elas uma segunda chance. Assim, aquele ursinho que está com a orelha rasgada pode receber uma nova de um cachorro, não importando a cor, estampa ou textura da nova orelha – o que conta é a nova oportunidade – tanto ao brinquedo quanto ao seu dono.
Feito em parceria com o Green Ribbon Campaign (grupo japonês de transplante de órgãos), o projeto é na verdade uma campanha para aumentar a consciência sobre a doação de órgãos em crianças. O objetivo é chamar a atenção para a baixa taxa de transplantes. No país, a cada ano, apenas 300 pessoas recebem um órgão, quando pelo menos 14.000 precisariam do mesmo tratamento.
“Nossa esperança é que através dessa iniciativa, mais pessoas compreendam a questão do transplante de órgãos e contribuam para que mais vidas sejam salvas”, explicam.
Quanto aos brinquedos, existem duas maneiras de participar: as pessoas podem oferecer um objeto para ser o doador e/ou fotografar aquele que necessita de reparos e, assim que tiverem uma parte correspondente para o transplante de outro, enviar para um endereço localizado no Japão para que seja feita a ‘operação‘. Por fim, a Second Life Toys envia de volta o brinquedo totalmente recuperado.
A campanha pede também para que o dono do bicho de pelúcia transplantado escreva uma carta de agradecimento ao doador, ajudando a ilustrar os benefícios potenciais de uma doação de órgãos da vida real.
Uma iniciativa bem criativa, não?
Para saber mais sobre a ideia, acesse o site da Second Life Toys.
Via ftc por Leyda Torquato – Blue Bus