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Reinventando o lixo

05 de março, 2016

Não é novidade que o lixo é considerado um dos maiores problemas ambientais do mundo. No Brasil, por exemplo, uma pessoa produz em média cerca de 1 kg de lixo por dia, segundo a ABRELPE – Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais.

De acordo com Ricardo Ricchini, fundador do portal Setor Reciclagem e sócio da empresa de treinamentos comportamentais Pandora, uma pesquisa em julho do ano passado também realizada pela ABRELPE afirmou que nos últimos 11 anos – de 2003 a 2014 –, o aumento da geração de lixo no país foi muito maior do que o crescimento populacional. “Cresceu 29%, enquanto a taxa de crescimento populacional foi de 6%”, adverte.

Para Ricchini, embora a responsabilidade do lixo produzido deva ser dividida entre os diferentes atores da sociedade, a realidade ainda é bem diferente. “Existem leis – como a Política Nacional de Resíduos Sólidos, nº 12.305/10 – que exigem que a responsabilidade dos resíduos seja compartilhada entre indústria (geradora), população (consumidora) e governo (gestora). Mas na prática, pouco foi feito em relação à obediência das leis”, comenta.

Apesar do cenário, projetos mostram que com ideias inovadoras, a reciclagem pode dar à população novas possibilidades de redução do impacto ambiental. Conheça alguns deles:

Muzzicycles

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Crédito: Divulgação/Muzzicycles

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Crédito: Divulgação/Muzzicycles

O uruguaio Juan Muzzi é o responsável pelo projeto Muzzicycles, que fabrica bicicletas mais resistentes e baratas a partir de plástico reciclado. A iniciativa, além de reutilizar o lixo, incentiva o uso do transporte para a locomoção urbana.

Crédito: Línea Recta

EcoDomum

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Crédito: Divulgação/EcoDomum

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Crédito: Divulgação/EcoDomum

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Crédito: Divulgação/EcoDomum

O projeto EcoDomum, dos empreendedores mexicanos Carlos Daniel Gonzalez e Nataniel, já construiu mais de 500 casas com plástico recolhido das ruas nas cidades do México. O material passa por um processo de fundição, compressão e consolidação para ser transformado em paredes e telhados.

O objetivo agora é aumentar a produção para que a iniciativa corra o mundo!

Crédito: Fondeadora

Instituto Guandu

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Crédito: Divulgação/Instituto Guandu

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Crédito: Divulgação/Instituto Guandu

A jornalista paulistana Fernanda Danelon criou o Instituto Guandu, que visa transformar o lixo orgânico produzido em restaurantes em adubo para hortas urbanas. Desde 2015, a ativista recolhe os resíduos de 10 grandes restaurantes de São Paulo para ajudar na redução do impacto ambiental na metrópole.

Crédito: TEDx Talks

Fonte: Muzzicycles, EcoDomum e Instituto Guandu

Via Blog AECweb

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