Hoje nós jogamos fora aproximadamente ⅓ de toda a comida produzida no mundo — o suficiente para acabar com a fome do mundo.
O grande problema é que jogar fora não significa, necessariamente, que os alimentos estão estragados e não podem ser consumidos. Muito pelo contrário, é facilmente resolvido por meio de logística, compartilhamento e preconceito contra frutas, legumes e verduras que fogem do padrão.
Para provar isso, o festival Feeding the 5000, ou “Alimentando os 5000” em tradução livre, distribui alimentos de graça produzidos a partir de desperdício.
Localizada em Nova York, o festival arrecada diversos pontos de desperdícios: distribuidoras de alimentos, fabricantes, supermercados e partes de alimentos normalmente descartadas.
O chefe do famoso restaurante Blue Hill, Dan Barber, irá oferecer um número limitado de cookies feitos de farinha de amêndoa que sobram das indústrias que fazem óleo do fruto seco.
“Eu gosto da ideia de mudar hábitos e mentes das pessoas por meio do prazer, hedonismo e diversão”, revela.
Uma organização ambiental focada em acabar com o desperdício de alimentos chamada Feedback Global, fez o mesmo em Paris, Amsterdã e outras cidades da Europa.
Festivais que duram um dia inteiro e distribuem barriga cheia e muita reflexão.
O maior objetivo era chegar na terra líder em desperdício e consumo: o Estados Unidos.
No dia 10 de maio deste ano o sonho foi concretizado, no Union Square Park, e muitas pessoas impactadas.