A travessia do Pacífico é considerada a etapa mais desafiadora da viagem
Após semanas de atrasos devido ao mau tempo, o avião Solar Impulse II, que tem por objetivo dar a volta ao mundo exclusivamente movido por energia solar, partiu na madrugada deste domingo da cidade oriental de Nankin rumo às ilhas Havaí (EUA), uma viagem através do Pacífico que o piloto suíço André Borschberg espera completar em cinco dias.
O Solar Impulse II decolou às 4h39 (horário local, 15h39 de sábado em Brasília) de Nankin, cidade às margens do rio Yang Tsé, onde a equipe responsável por esta aventura tinha permanecido por 40 dias.
“Estou pronto para o desconhecido, não tenho certeza de como se comportará o avião durante tantos dias e noites”, disse em sua conta no Twitter Borschberg, que se alterna com seu compatriota Bertrand Piccard nas diferentes etapas desta volta ao mundo.
“Será o voo da minha vida”, acrescentou o piloto, que durante a estadia do avião na China teve que viajar alguns dias à Suíça por problemas de saúde, mas retornou recentemente a Nankin.
A travessia pelo Pacífico, sétima etapa da volta ao mundo, é segundo os responsáveis do Solar Impulse II a fase mais complicada do projeto, devido à instabilidade do clima nesse oceano (mais ainda na atual temporada de tufões) e à enorme distância deste voo.
O avião deverá percorrer 8.000 quilômetros, o que supera a soma das seis etapas anteriores, nas quais o Solar Impulse, que partiu de Abu Dhabi no dia 9 de março, voou 6.000 quilômetros.t
A aeronave, que se alimenta com mais de 17 mil células solares, tem por objetivo completar a volta ao mundo em 12 etapas, que já incluíram até o momento escalas em Mascate (Omã), Ahmedabad e Benarés (Índia), Mandalay (Mianmar), Chongqing e Nankin.
Piccard e Borschberg devem nesta volta ao mundo fazer escalas também na parte continental dos Estados Unidos, Europa e talvez no norte da África, antes de retornar à capital dos Emirados Árabes.i
Via Uol Ciência
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