Já pensou se pudéssemos despoluir nossos rios e córregos utilizando plantas? Pois é, isto já é uma realidade em alguns lugares do mundo.
Varias cidades dos Estados Unidos, Reino Unido, Espanha, China e Filipinas já estão utilizando a técnica das ilhas flutuantes artificiais, que são construídas para melhorar a qualidade de água. Além de purificar a água estas ilhas são capazes de abrigar fauna e flora locais.
Os idealizadores da proposta são os escoceses Galen Fulford, Michael Shaw e Lisa Shaw, que fundaram em 2008 a companhia Biomatrix Water alguns anos após desenvolverem o projeto Ecovillage International que tinha como objetivo garantir o acesso à água potável em países do hemisfério sul.
As ilhas flutuantes desencadeiam um processo biológico de restauração do ecossistema aquático e consistem em estruturas modulares feitas de um plástico reciclável, resistente à radiação UV e com vida útil de 50 anos. As ilhas são “povoadas” por uma série de plantas nativas escolhidas para criar um habitat para a fauna selvagem e enriquecer a biodiversidade aquática.
À medida em que a vegetação cresce, as raízes submersas oferecem uma atraente “matriz biológica” que “depura a água através da decomposição, absorção e transformação metabólica de nutrientes e outros contaminantes”.
O impacto destas ilhas artificiais foi medido através de uma série de estudos realizados desde 2009. Como explicado no Citylab em 2014, a instalação destas estruturas em uma lagoa de águas residuais do estado de Montana, EUA, resultou em uma remoção de nitrogênio 52% mais eficaz.
Via Somos Verdes archdaily, noctulachannel
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