As sementes crioulas são o tesouro cultivado pelos camponeses ancestrais. Elas são nossa herança genética, nossa evolução, nossa história. Hoje simplificamos as lavouras em monoculturas, reduzimos a diversidade de alimentos aos produtos “convencionais”. É só observar uma feira e perceber que são sempre os mesmos legumes e verduras. Alface, rúcula, beterraba, batata, tomate e por aí vamos. Acontece que existe uma infinidade de opções de plantas comestíveis que, por motivos puramente econômicos, fomos perdendo o costume de consumir. O segredo é que na maior parte das vezes, os diferentões são muito mais nutritivos.
E é aí que entra o trabalho da Verônica Bruch, do Sítio Sambalina, em Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul. Nascida em Rolândia, no Paraná, ela morou mais de 30 anos na Europa e retornou ao Brasil em busca de mais qualidade de vida no meio rural. Hoje, ela e sua família trabalham para preservar a diversidade de sementes orgânicas, nativas ou exóticas. E, por isso, nós e o universo agradecemos pelo cuidado com o animais e com as próximas gerações. É possível comprar mudas e sementes no site da iniciativa.
O mais bacana é ver que animais – como bugios, cobras, veados e muitos outros – estão voltado ao seu habitat natural graças ao trabalho desses lindos guardiões da terra.
Chegamos lá em um domingo a noite e mesmo assim fomos muito bem recebidos. Nos demos tão bem que acabamos ficando 4 dias ali, aprendendo e trocando conhecimentos com todos. Inclusive, o espaço se tornou um encontro de jovens ambientalistas graças a mente aberta e jovial dos anfitriões. Um antro de conhecimento tecnológico e ancestralmisturado.
Fomos presenteados com as sementes e mudas da foto abaixo. Seguimos estrada trocando e compartilhando um pouco dessa herança genética maravilhosa.
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