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Programa Brasileiro de Etiquetagem

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Economia para o consumidor, desenvolvimento para a indústria e proteção ao meio ambiente.

Para que serve?

O Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), coordenado pelo INMETRO, fornece informações sobre o desempenho dos produtos, considerando atributos como a eficiência energética, o ruído e outros critérios que podem influenciar a escolha dos consumidores que, assim, poderão tomar decisões de compra mais conscientes. Ele também estimula a competitividade da indústria, que deverá fabricar produtos cada vez mais eficientes.

Como funciona?

De forma geral, o PBE funciona da seguinte forma: os produtos são ensaiados em laboratórios e recebem etiquetas com faixas coloridas que os diferenciam. No caso da eficiência energética, a classificação vai da mais eficiente (A) à menos eficiente (de C até G, dependendo do produto), onde se entende que os mais eficientes utilizam melhor a energia, têm menor impacto ambiental e custam menos para funcionar, pesando menos no bolso.

De posse dessa informação no momento da compra, os consumidores podem escolher os produtos mais econômicos e, consequentemente, favorecer a fabricação dos mais eficientes.

Por que o PBE é tão importante?

Porque o conteúdo das etiquetas ajuda a equilibrar a relação de consumo, diminuindo a assimetria de informação existente entre quem compra e quem vende. Afinal, os consumidores geralmente não têm conhecimento especializado sobre os produtos que adquirem e muitas vezes têm dificuldade de identificar aqueles que são os mais econômicos, os mais silenciosos ou que, por exemplo, gastam menos água. Os fornecedores, por sua vez, precisam que seus produtos sejam diferenciados no mercado, justificando, assim, o investimento que fazem na melhoria da qualidade dos produtos que oferecem.

No caso específico dos programas de etiquetagem com foco na classificação de eficiência energética, sua importância está ligada às metas brasileiras de economia de energia. O Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEf), recentemente publicado para reforçar as diretrizes do Plano Nacional de Energia (PNE2030), que estabelece uma meta de 10% de redução no consumo energético por meio de ações de eficiência energética, possui um capítulo dedicado ao PBE.

Quanto você economiza com o PBE?

Levando-se em conta uma tarifa de luz de R$0,35 por kwh/mês, conclui-se que, ao trocar um aparelho classificado ‘E’ por um ‘A’, se economiza por ano:

Etiqueta de Eficiência Energética

Conheça as informações que a etiqueta traz para você

A Etiqueta é o Selo de Conformidade que aposta aos produtos nos pontos de venda, evidencia o atendimento a requisitos de desempenho estabelecidos em normas e regulamentos técnicos.

Dependendo do critério de desempenho avaliado, ela recebe nomes diferentes. Quando a principal informação é a eficiência energética do produto, por exemplo, ela se chama Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, e classifica os produtos em faixas coloridas que variam da mais eficiente (A) à menos eficiente (de C até G, dependendo do produto), além de fornecer outras informações relevantes (como, por exemplo, o consumo de combustível dos veículos e a eficiência na lavagem e no uso da água em lavadoras de roupa).

PBE Etiqueta

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Lembrete!

Um lojista nunca pode tirar as etiquetas dos produtos antes da venda. Isso cabe ao consumidor.

Cada linha de eletrodoméstico possui sua própria etiqueta, mudando de acordo com as características técnicas de cada produto.

Um outro exemplo de etiqueta é o Selo Ruído, iniciativa coordenada em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, que informa aos consumidores o nível de ruído gerado pelo funcionamento de aparelhos como secadores de cabelo, liquidificadores e aspiradores de pó, permitindo diferenciar aqueles mais silenciosos.

Antes de comprar um produto etiquetado, verifique a letra que indica sua eficiência.

Atualmente, o PBE é composto por 38 Programas de Avaliação de Conformidade em diferentes estágios de implantação. Algumas categorias são avaliadas há mais de 20 anos, como refrigeradores e condicionadores de ar. Outros são mais recentes, como lavadoras, fogões e fornos à gás, aquecedores à gás, coletores solares, lâmpadas, televisores, chuveiros elétricos e ventiladores de teto. Novos programas estão em pleno funcionamento: veículos leves, edificações comerciais, públicas e residenciais, transformadores, sistemas voltaicos e ventiladores de mesa. As etiquetas prestam informações sobre o desempenho e a eficiência energética dos produtos. 

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