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Boeing testa avião híbrido-elétrico

29 de dezembro, 2014

Engenheiros da Boeing e da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, testaram com êxito o protótipo de um avião impulsionado por um motor híbrido.

O propulsor usa um motor a combustão convencional integrado a um motor elétrico.

O “sistema de propulsão paralelo híbrido-elétrico”, segundo a equipe, consome 30% menos combustível do que quando o avião está equipado apenas com o motor a combustão tradicional.

A aeronave possui um motor Honda de 4 tempos acoplado a um motor/gerador elétrico, ambos ligados ao mesmo eixo de acionamento usado para fazer girar a hélice.

As 16 células de baterias de lítio-polímero ficam nas asas do avião experimental. O motor elétrico e o módulo de potência para controlá-lo foram construídos pela própria equipe para atender as especificações da aeronave.

Avião híbrido-elétrico

O princípio de funcionamento é o mesmo dos carros híbridos.

Boeing testa avião híbrido-elétrico

O motor a combustão e o motor elétrico são ligados ao mesmo eixo de acionamento usado para fazer girar a hélice. [Imagem: Universidade de Cambridge]

Durante a decolagem e a ascensão, quando é necessário potência máxima, os dois motores trabalham juntos. Uma vez atingida a altitude de cruzeiro, o motor elétrico passa a operar em modo gerador para recarregar as baterias, depois do que pode ser usado em modo assistente para minimizar o consumo de combustível.

“Apesar de os carros híbridos já estarem disponíveis há mais de uma década, o que tem segurado o desenvolvimento de aeronaves híbridas ou totalmente elétricas até agora é a tecnologia das baterias,” comentou o professor Paul Robertson, líder do projeto.

“Até recentemente, elas eram muito pesadas e não tinham capacidade de energia suficiente. Mas com o advento das baterias de lítio-polímero, semelhantes às que você encontra nos computadores portáteis, os aviões híbridos estão agora começando a se tornarem viáveis – ainda que em pequena escala,” acrescentou Robertson.

A equipe reconhece que aviões comerciais híbrido-elétricos ainda estão distantes no futuro. Por exemplo, se um avião comercial tivesse seus motores e seu combustível totalmente vertidos para a tecnologia elétrica, a carga das baterias permitiria um tempo de voo de 10 minutos.

A Boeing já havia testado um protótipo de avião elétrico acionado por células a combustível, na tentativa de fugir das limitações das baterias.

Fonte: Inovação Tecnológica

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